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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

1 - INICIANDO DE FATO NO YOGA

Minhas curiosidade e atenção pela milenar sabedoria indiana são de décadas, mas não havia qualquer aprofundamento sistemático, mesmo após a leitura de alguns livros sobre o tema.
Tentei me aproximar de alguns conhecedores da matéria, quando, justamente,  ocorriam afastamentos inesperados.
Até que encontrei Ceres, não a Deusa Grega da Agricultura, sim Ceres Teixeira de Moura, a professora de yoga, mais conhecida por Ceres Moura.
Logo que a conheci, mesmo inicialmente só por telefone, senti-me feliz e comprometido. Encontrara a mestra maravilhosa que procurava.
Quando travei o conhecimento pessoal com ela, além da presença bela, inefável e alegre daquela yoguini,  notei que eu realmente estava perante  alguém guiadora para algo mais do que a prática de ásana e da consciência comum.
- Ensino yoga antigo, com todos os angas, com técnicas complementares e auxiliares,  não deixando de referir às dimensões espirituais. Ela me esclarecia.
No primeiro contato, após ouvir uma exposição, deveras extasiado, brinquei com a pergunta:
- Por quê não lhe encontrei antes, Ceres Moura?
- Ora, é quando o aspirante está preparado que o mestre aparece.
Uma resposta que eu já encontrara na literatura, nos clássicos do yoga, e,  ouviria  também posteriormente na expressão sensata de dois dos mestres com os quais conviveria e seria inspirado, dois anos após estes acontecimentos iniciais com Ceres Moura.
Com a minha confiança do benefício que me proporcionaria estar próximo àquela mestra, mestra mesmo, embora ela prefira ser chamada de professora; matriculei-me, no ano seguinte,  no curso de Instrutor de Yoga,  que Ceres Moura ministra em Brasília, há mais de 20 anos, sem dúvida, o preparatório mais aprofundado dado na capital do Brasil.
Foi um curso que, como aluno, dadas as dificuldades profissionais e pessoais com que me defrontei, não pude cumprir com o aproveitamento e ritmo que pretendia inicialmente.
Apesar da grande capacidade didática de Ceres Moura, ainda, senti dificuldades, em vários temas; mesmo convivendo com mais membros da turma de 8 alunos, onde eu era o único representante do sexo masculino, ao lado de 7 inspiradas, belas e simpaticíssimas  alunas, além da  professora. O curso de um ano, eu fazendo em dois.
Já, próximo ao fim do curso teórico, centrei totalmente a minha atenção em três aulas em que Ceres Moura detalhou tanto sobre o Samkhya, como sobre o Yoga, visando o esclarecimento de algumas relações entre o Samkhya e o Yoga, aprofundando inclusive no ensino da fisiologia sutil.
A partir destas aulas e das que antecederam,  desenvolvi um quadro preliminar sobre a evolução do yoga (Parinama do Yoga), e, pensei que seria interessante escrever um artigo, livreto ou livro sobre o mesmo; pois me chamara muita atenção a observação da mestra de que muitos são os defensores do progresso no yoga como o caminho de volta do da evolução apresentada pelo Samkhya.
O quadro referido receberia a formatação atual e a compreensão maior de seu conteúdo com instruções iluminadas que me seriam dadas, também, pelos dois mestres referidos, combinadas com leituras e pesquisas temáticas realizadas por mim. E as observações construtivas de alguns professores, inclusive Ceres Moura, C. e Adita.
Os acontecimentos se desdobrariam agora com uma velocidade inesperada, conheceria os mestres que me poriam a par com mistérios do yoga que desconhecia até então. 

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