English French German Spain Italian Dutch Russian Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

BHUJANGÁSANA





BHUJÁNGÁSANA (POSIÇÃO DA NAJA)

Bhujánga significa naja, em sânscrito.
Execução: Deite-se em decúbito ventral, relaxadamente, com as pernas esticadas, pontas dos pés unidos (ou parelelos a uma distância de 5  A 10 cm) e calcanhares separados. Coloque as palmas das mãos ao chão abaixo do nível das áxilas e apontando no sentido paralelo ao da cabeça, os braços dobrados com os cotovelos para cima. Testa abaixada e apoiada no solo. Eleve a parte superior do corpo pressionando a mão na base e eleve gradativamente a cabeça numa posição similar à serpente atenta. Coordenadamente, há contração e relaxamento dos músculos das costas. A pélvis, bem como daí até  aos pés, permaneça na base. Prenda o ar (kumbhaka).  Estabilize, havendo a curvatura da  natural da coluna, sem forçar, e há contração das nádegas e esfíncteres. Alcançado tal nível suportável, aguarde alguns segundos. Depois, desça suave e vagarosamente, voltando ao estado inicial.

BENEFÍCIOS DA POSIÇÃO:  
  • -  Ao executar, é necessário a consciente coordenação com a respiração,  o que contribui para elevar o potencial desta  e a contribui para regularidade respiratória. Como  há  exigência da caixa torácica e são ritmicamente ativados os pulmões  que se desenvolvem e, resulta em elevação da capacidade respiratória e expansão da região torácica. 
  • -  Os músculos das costas são irrigados, fortalecendo os deltóides, trapézio e tríceps.  A posição, ainda,  dá elasticidade às costas e à coluna, tende assim inclusive a aliviar dores nas costas, principalmente se decorrentes do cansaço.  Contribui também para o desenvolvimento dos músculos abdominais.
  • - Pode contribuir para alinhamento, flexibilidade e  alongamento da coluna, inclusive corrigindo desvio, dando-lhe contornos de significativa beleza.
  • - Esta posição ativa as glândulas  e  centros nervosos anteriores, como a tireóide.  
  • -   Age sobre trinta e um pares de nervos raquidianos  que saem espaços invertebrais, bem como  a cadeia de gânglios do sistema vago-simpático. Como observou Hermogenes, quem conhece a fisiologia do sistema nervoso em geral, desde  logo conclui do valor extraordinário deste ásana. 
  • - Dada a amplitude de sua atuação,  na coluna, medula, glândulas e sistema neurovegetativo, contribui para combate de neuroses, especialmente a angústia e o complexo de inferioridade.  
  • - Diminui a flatulência e a constipação. Regula o sistema digestivo, tonificando. 
  • - Age sobre o útero e os ovários, contribuindo na diminuição dos efeitos da TPM, regulando o ritmo do ciclo menstrual e combatendo eventual processo inflamatório.   
  • - Tonifica e regula os rins, inclusive reduzindo ou vencendo os  cálculos renais; também contribui para o equilibrado funcionamento do fígado e vesícula.  
  • - Contribui na cura da anorexia e, também, em outros casos de inapetência.
  • - Esta posição, também, serve para elevar a temperatura do corpo.
  • Com o avanço no yoga, esta posição está entre aquelas que contribuem para o despertar da kundalini.
PRECAUÇÕES E RECOMENDAÇÕES. 
  •  É contraindicada após o primeiro trimestre de gravidez e  aos hipertiróideos.
  • Matreyananda apresenta as seguintes recomendações: Se provocar dores nas zonas, lombares e cervical ou no colo, parar e avaliar a causa. Se tiver lordose, avaliar antes. O mesmo se tiver problemas circulatórios ou hérnia de disco na zona cervical ou lombar. Contraindicada em caso de inflamações nos rins e na zona pélvica. 
  • Já de Indra Devi foram as seguintes recomendações e precauções:  "Ao se curvar para trás não faça movimentos bruscos, pois poderá distender algum músculo. Faça uma elevação gradual como se fosse uma cobra levantando-se para dar o bote. Ao terminar, é aconselhável um bom descanso que relaxe e alivie o esforço demandado pela posição. Deverá este ser feito ficando-se de bruços, encontando os joelhos no peito e mantendo as costas arqueadas". (obra citada, pág. 24).
VARIANTES: Uma delas é, quando estiver com o corpo no apíce e a cabeça elevada,  olhar para esquerda, voltando ao centro; depois , a direita e voltando ao centro. Como se fosse uma serpente, procurando e espreitando uma presa.

A variante ardha bhujángásana, apoia nos antebraços,  apontados no sentido parelelo e a frente do corpo,  pela semelhança, é denominada de, em português,  posição da esfinge.
Já a variante úrdhwa utthita bhujángásana, há uma elevação maior do corpo,  com a cabeça voltando mais para trás e exigindo uma maior flexão da coluna.


 


Nenhum comentário:

Postar um comentário