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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

2 - VOCÊ JÁ PODE ME ENCONTRAR, DISSE AQUELE SENHOR COM APARÊNCIA MISTERIOSA

Num dos intervalos de aulas do Lakshmi Yoga Vidya, fui com a mestra Ceres Moura  e colegas almoçar num dos restaurante vegetariano de Brasília, onde um acontecimento seria marcante.
Após ter almoçado, enquanto estava na fila do caixa, só,  um senhor vestido com bata, de cor roxa e branca, com destaques amarelos,  aproximou de minha pessoa, após ter quitado seu almoço, e  me falou  lacônica e simplesmente:
- Você está preparado para me encontrar. Estarei esperando o momento de iniciar nossa conversa e sua complementação iniciática.
Nisto chegava Ceres Moura e as colegas, para entrarem na fila. Virei meu olhar  para elas. E, ao mesmo tempo, sorrindo de forma bastante suave, aquele senhor saiu andando, num passo cadenciado e ar misterioso. Talvez sabendo do sentimento dúbio que a situação me inspirava de querer segui-lo e ao mesmo tempo de ficar na fila. Ainda havia dois pagantes a minha frente. Foram atendidos. Então, paguei meu almoço, voltei para o lado em que estava antes aquele senhor caminhava e ele desaparecera.
Mas, novamente, eu voltaria àquele local, em outras datas, durante o período do curso e depois dele. O reencontro com o referido senhor somente ocorreria após eu voltar a almoçar naquele restaurante em datas e horários diferentes; quando um dia coincidiria com o momento em que o misterioso senhor ali estaria.
Naquele dia, ele se encontrava vestido à ocidental, com um terno branco, camisa amarela e gravata listrada com cores diversificadas.
Chegando, vi que ele ali estava acompanhado,  cerca de meia dúzia de pessoas mais jovens do que ele, as quais foram saindo uma a uma, até que,  após ele mirar para o lado da  mesa em que eu estava sentado. Notei que ele olhara para mim e comentara algo com o último dos presentes com ele naquela mesa. Passado alguns segundos, ele ficou com ar, aparentemente,  de inescrutável, após eu ter ouvido daquele que saia:
- Mestre Kim, aguardarei o momento de estar novamente contigo.”
Levantei de minha mesa, com o prato e talheres à mão, perguntei se poderia sentar à mesa em que ele estava, tendo recebido uma resposta que me parecia lógica:
- Só estava aguardando você sentar. E afirmo dentro de dois dias você será chamado de dwija. Isto irá impulsionar você a escrever um livro, que terá alguma expressão significativa.
Naquele momento, fiquei sabendo que uma longa jornada junto com aquele mestre se prenunciava.

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